Mercantilismo Inglês e o Conde da Ericeira
Os ingleses foram capazes de se adaptar mais facilmente às circunstâncias. O seu sistema fiscal era ajustado em função da conjuntura económica, em épocas de abundancia agrícola e de crise industrial, usavam o protecionismo. Se a situação do país fosse a contrária, dava-se livre passagem aos produtos.
Nesta época os objetivos principais de Inglaterra eram: fazer uma revisão as tarifas alfandegárias (preço que se paga por certo produto), aumentar a taxa dos produtos externos e diminuir aquelas que caiem sobre os produtos nacionais. Alem disso, tentar conseguir um desenvolvimento industrial para conseguir um maior nível de exportações para outros países.
Para conseguirem superar a concorrência, Inglaterra utilizou a política de expansão colonial para aumentar o seu domínio pela América do Norte e Antilhas, mas também reforçando os contatos com o Oriente.
Com tantos objetivos que Inglaterra tinha, Crowmell entre 1651 e 1663 criou um conjunto de leis, chamadas de Atos de Navegação. Essas leis favoreciam o crescimento da marinha mercante, a evolução do comércio e favoreceram a expansão colonial. Por exemplo, não podia ser importadas ou exportadas mercadorias de/para nenhumas colonias ingleses, sem ser em barcos ingleses ou irlandeses; Nenhum estrangeiro podia ser comerciante ou transportar mercadoria em Inglaterra e nas suas colonias, pois se o fazia iria ter as suas mercadorias confiscadas.
Alem dos Atos de Navegação, para conseguir concretizar esses objetivos, criaram-se também várias companhias de comércio monopolistas. A que se destacou mais foi a das Índias Orientais, que continha poderes de justiça, organização militar e direção de guerra no Oriente.
Conde de Ericeira
D. Luís de Meneses foi o