História
Assembleia política à qual cabem, em regra, funções legislativas. Este tipo e órgão apresenta outras designações como assembleia, Cortes ou congresso. O actual Parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido de modelo a muitos outros. As suas origens remontam à Magna Carta (1215), encontrando-se desde o tempo de Eduardo III (século XIV) dividido em duas câmaras, que evidenciam a distinção entre a nobreza e o povo: a Câmara dos Comuns que, nos séculos XVII e XVIII, era eleita por sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo rei.
Descrever as etapas de afirmação do Parlamentarismo na Inglaterra no século XVII:
A luta histórica entre o povo- representado pelo Parlamento- e os soberanos ingleses remonta à Idade Média (com a Magna Carta, primeiro documento que protegia os ingleses das arbitrariedades do poder real e determinava a ilegalidade de qualquer imposto lançado sem o consentimento do povo, representado por um conselho), porém, é no século XVII que vinga o parlamentarismo, por meio de duas revoluções importantes: a Instauração da República inglesa e a Revolução Gloriosa.
Apesar de ter assinado a Petição dos Direitos, em 1628, que o forçava a respeitar a vontade popular (ao determinar que o rei e os seus herdeiros não podiam decretar impostos sem o consentimento nem atentar contra os seus súbditos sem julgamento), o soberano Carlos I pagou com a vida as suas tentações absolutistas (1649). Foi, então, abolida a monarquia e instaurada uma República, chefiada por Cromwell. Este acabaria por impor um regime repressivo (sob o título de Lord Protector), restaurando-se a monarquia, após a sua morte (1658), na pessoa de Carlos II (marido da princesa portuguesa Catarina de Bragança, filha de D. João IV de Portugal).
Mas ainda no século XVII, em 1688, a Revolução Gloriosa do rei Guilherme de Orange consagra a vitória do regime parlamentar contra o poder autoritário de Jaime II. O novo soberano