historia da historia
História como disciplina acadêmica no século XIX
A Escola Histórica Francesa, cria da no século XIX, foi responsável pela profissionalização do historiador e pela determinação de uma prática historiadora. Conhecida como Escola Metódica, por justamente estabelecer as bases do método histórico, foi muitas vezes chamada de positivista, fato rejeitado por alguns autores que encaram tal denominação como um erro.
A Escola Metódica ao fundar um novo campo para a prática historiadora, associado ao espaço acadêmico, estabelece as regras e os princípios básicos da escrita da história oitocentista – conhecido como o método histórico. Este método incorporaria os princípios básicos da prática erudita, associando-os aos pressupostos teóricos do historicismo e à concepção objetivista reinante nas disciplinas acadêmicas de antanho.
Tal tendência conquistaria a hegemonia em distintas regiões do mundo, sendo representada no Brasil, pelo IHGB.
Introdução:
Longevidade da Escola Metódica: aparece, manifesta-se e prolonga-se durante o período da Terceira República na França.
O projeto de História da Escola Metódica: Os seus princípios fundamentais estão expostos em dois textos-programas: o manifesto, escrito por G. Monod, para lançar a Revista Histórica em 1876; e o guia, redigido em intenção dos estudantes por Langlois e Seignobos em 1898. A escola metódica quer impor uma investigação científica afastando qualquer especulação filosófica e visando objetividade absoluta no domínio da história; pensa atingir os seus fins aplicando técnicas rigorosas respeitante ao inventário de fontes, à crítica dos documentos, à organização das tarefas na profissão. Os historiadores “positivistas” participam na reforma do ensino superior e ocupam cátedras em novas universidades; dirigem grandes coleções, formulam programas e elaboram as obras de história destinadas aos alunos dos colégios secundários e das escolas primárias.