Sobre "Heart of Darkness", de Conrad
Marlow narra a história na primeira pessoa, e é um guia para o leitor. Graças à influência da sua tia, ele obtém o cargo de capitão de um navio de uma Companhia . É um homem competente, honesto, e com ideias próprias. À medida que viaja para o interior do território, depara-se com situações de escravatura, tortura e crueldade. Qualquer pretexto servia para condenar um indígena a trabalhos forçados, fossem estes condenados, preguiçosos, etc.
“The conquest of the earth, which mostly means the taking it away from those who have a different complexion or slightly flatter noses than ourselves, is not a pretty thing when you look into it too much.”
Kurtz é o chefe do posto interior e também um grande negociante de marfim. Ele é talentoso, carismático e tem espírito de liderança. Os homens que trabalham para a Companhia descrevem a sua actividade como "comércio", e o tratamento dos nativos como parte de um projecto de civilização, mas Kurtz diz abertamente que leva o marfim à força e que o modo como trata os nativos é "supressão" e "extermínio". Eles não vêem os africanos como seres humanos, mas sim como objectos.
Os nativos que Marlow leva, como tripulação do seu navio, são canibais. Isto pode ser uma maneira de mostrar a díferença cultural e o grau de civilização dos povos retratados no livro.
"Darkness" é a incapacidade de ver: os Europeus em África ignoravam os nativos, ou seja, não conseguiam vê-los como seres humanos e por isso não tinham para com eles qualquer empatia.
É este livro um texto racista ou uma crítica ao colonialismo?
“It was unearthly, and the men were—No, they were not inhuman. Well, you know, that was the worst of it—the suspicion of their not being inhuman. (...) but what thrilled you was just the thought of their