Resumo conferencia de berlim
A conferência regulamentou a colonização européia durante o período do Novo Imperialismo e coincidiu com a ascenção da Alemanha como poder imperial. Uma abordagem popular, com base empírica, para a partilha da África tem como base o peso dos fatores econômicos e não econômicos. Embora a colonização nesta região tenha sido largamente documentada em termos de eventos, não há consenso sobre a natureza do processo histórico ou as forças que o moveram. Todos concordam que a partilha foi um extraordinário surto de imperialismo europeu. Em menos de duas décadas no fim do século XIX, as potências européias se expandiram de pequeno domínio ao longo da costa africana até a completa divisão do continente.
A conferência de Berlim (1884-1885) procurou regulamentar a competição das potências européias em termos de “ocupação efetiva” como critério de reconhecimento internacional de um dado território. A imposição de “ocupação efetiva” acabou por fazer necessário o uso de força contra Estados e populações indígenas. Revoltas contra o domínio imperial foram abruptamente rechaçadas , em especial no Sudoeste Africano Alemão e na África Oriental Alemã. Um dos objetivos da conferência era chegar num acordo sobre o comércio, navegação e fronteiras na África Central.
14 países foram representados por seus embaixadores no dia 15 de Novembro de 1884. Os países representados eram Austria-Hungara, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grã Bretanha, Itália, os Países Baixos, Portugal, Russia, Espanha, Suécia-Noruega (unificadas entre 1814-1905), Turquia e os Estados Unidos da América. Desses 14, os principais eram França, Alemanha, Grã Bretanha e Portugal, controlando a maior parte da África colonial. Antes da conferência, 80% do continente estava sob domínio de chefes tribais africanos. O continente foi remapeado sem consideração às fronteiras linguísticas e culturais já estabelecidas.
-Otto Von Bismarck
Bismarck foi responsável por transformar uma