AULAS CURSO DESIGN
BERLIM
CAROLINE DOS SANTOS GUEDES
JULIA PASSOS DE MELLO
LUAIA RODRIGUES
http://maisvestibular.blogspot.com/2009/01/mapas.html - 15/10/10 ás 18: 20
Usando como base a análise marxista de Eric Hobsbawn em seu livro “A Era dos Impérios”, o século XIX se caracteriza por dois movimentos paralelos : o aumento demográfico e a diminuição geográfica, com as distancias se reduzindo e o mundo se tornando cada vez mais global. O período entre 1880 e 1914 pode ser entendido como o século do imperialismo, ou seja, isso significa dizer que nesse período, o mundo foi dividido entre as principais potencias imperialistas: EUA, Inglaterra, França, Bélgica,
Rússia, Japão, Holanda e Alemanha.
No século XVIII, apesar de já existirem diferenças perceptíveis entre as regiões do globo, estas ainda não pareciam intransponíveis, pelo menos no campo econômico.
No século XIX, a diferença entre regiões ricas e pobres começou a se acelerar de maneira astronômica para o período.
“Mas no século XIX, a defasagem entre países ocidentais, base da revolução econômica que estava transformando o mundo, e os demais se ampliou, primeiro devagar e depois cada vez mais rápido. Ao redor de 1880 (segundo o mesmo calculo), a renda per capita do mundo
“desenvolvido” era cerca do dobro da do Terceiro Mundo (...) O PNB (produto nacional bruto) per capita já era mais do dobro que o do Terceiro Mundo em 1830 ; em 1913, cerca de sete vezes maior.”
(Hobsbawn, Eric. A Era dos Impérios. Página 32)
O principal fator “responsável” por essa diferença, e pela dominação imposta pelos “desenvolvidos” está no desenvolvimento tecnológico. A inferioridade tecnológica armamentista tornava os países além de mais pobres, em facilmente vencidos. O imperialismo possuiu diversos aspectos além do econômico, porém, aqui será priorizado seu aspecto político-econômico. Visto isso, entenderemos o imperialismo como formador de uma economia global, e como criador de