soberania
Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos
E a quarta e quinta gerações de teu sangue sofredor
Tentarão apagar tua cor!
E as gerações dessas gerações quando aparagem
A tua tatuagem execranda,
Não apagarão de suas almas, atua alma, negro!
Jorge de lima
Ainda que se acabe com os negros, ou até mesmo tentem o fazer.
Nunca ninguém conseguirá esquecer o papel do negro e nem apagar
O seu sofrimento!
Todo brasileiro, mesmo o alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo (...) a sombra, ou pelo menos na pinta, do indígena ou do negro.No litoral, do Maranhão ao Rio Grande do
Sul, e em Minas Gerais, principalmente do negro.
Gilberto Freyre
Todo brasileiro traz consigo, não somente em seu próprio corpo, mas também em sua descendência, costumes, religião e até na culinária a origem do negro e do indígena.
A literatura e a política sempre andaram juntas desde a época do império e devido à rica tradição dos políticos que se transformavam em escritores e através deles é que foi possível acontecer à interpretação do Brasil.
Foi dessa forma bem brasileira de investigação e de descobertas do país que permitiu descrever um amplo panorama da sociedade e da cultura brasileira com base da antropologia, da história, da geografia e da sociologia do nosso país.
Foi através de Oliveira Viana, Antônio Candido e Gilberto Freyre que foi possível mudar os pontos de vista que imperavam naquela época sobre a mestiçagem no Brasil. Indo conta a opinião dos velhos interpretes como Silvio Romero Euclides da Cunha e até mesmo Oliveira Viana que na época eram contra a mistura de raças no Brasil.
Oliveira Viana Francisco José de Oliveira Viana(Saquarema, 20 de junho de 1883 — Niterói, 28 de março de 1951) foi um professor, jurista, historiador e sociólogobrasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras.
Era filho de Francisco José de Oliveira Viana e D. Balbina Rosa de Azeredo. Estudou no colégio Carlos