Sistema Toyota de producão
Do final da década de 1950 em diante, o mundo da administração das organizações começou a conhecer e aplicar o modelo japonês, uma versão sensivelmente melhorada das técnicas e proposições ocidentais. O modelo japonês, que se desenvolveu sobre o Sistema Toyota de Produção, universalizou-se e tornou-se um dos principais pilares que sustentam a competitividade na economia global. O sistema Toyota de produção baseia-se no trabalho dos especialistas da qualidade, nas técnicas de Henry Ford e Frederick Taylor e na cultura japonesa. O sistema Toyota de produção, que é a semente do modelo japonês de administração, foi criado por Eiji Toyoda, da família proprietária da Toyota, e Taiichi Ohno, chefe da engenharia da empresa, como uma versão sintetizada e melhorada das ideias de todos esses pioneiros da administração. Na verdade, o sistema Toyota é um estágio na história das técnicas que veem evoluindo desde que os primeiros sistemas de produção foram inventados.
Os dois princípios mais importantes do sistema Toyota são: eliminação de desperdícios e fabricação com qualidade. Para o bom funcionamento desses dois princípios, o sistema Toyota depende do comprometimento e envolvimento dos funcionários. Por isso, a administração participativa, que promove a participação dos funcionários no processo decisório, tornou-se o terceiro elemento importante do sistema Toyota, ao lado da fabricação com qualidade e da eliminação de desperdícios.
Eliminação de desperdícios
O sistema Toyota foi concebido na década de 1950, quando Toyoda e Ohno, visitando a Ford nos Estados Unidos, concluíram que o principal produto do modelo de Henry Ford era o desperdício de recursos, esforço humano, materiais, espaço e tempo. Fábricas gigantescas, pilhas de materiais em estoque, grandes espaços vazios, pessoas com tarefas muito limitadas.
Para ser eficiente e competitiva, a Toyota precisaria modificar e simplificar o sistema de Ford, tornando-o mais racional e econômico. Dessa