Sintese O Campo e a Abordagem Antropológicos
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O homem desde sua existência nunca deixou de se perguntar sobre si mesmo, sua sociedade. O pensamento sobre sua vida e seus modos de pensar são bem antigos, mas o estudo do que se chama Antropologia é muito recente, de fato, começou apenas com final do século XVIII. Para se firmar esse estudo, começou-se a se estudar sociedades que eram consideradas “primitivas/simples”, mas que com o avanço social começaram a desaparecer. Então a antropologia se vê em uma crise de identidade, restando-lhe apenas três saídas: aceita por assim dizer sua morte e saí em buscas de outras ciências, ou se volta para uma outra área de investigação, afirmando a especificidade de sua prática através de uma abordagem epistemológica. Através dessa terceira e ultima via citada anteriormente, se aborda o estudo do homem por inteiro, em toda sua sociedade, latitude, estado e época. E dessa ideia nascem cinco áreas distintas que ajudam no estudo do homem, tal quais são: antropologia biológica, antropologia pré-histórica, antropologia linguística, antropologia psicológica e antropologia cultural e social (etnológica). Agora não mais o homem primitivo interessava como objeto de estudo, mas sim todo e qualquer homem. O homem por inteiro. Pois a antropologia é o estudo de todas as sociedades do homem, ou melhor, da cultura da humanidade em toda a sua diversidade histórica e geográfica. Mas como o autor Laplantine F. cita: “De fato, estamos presos a uma única cultura, somos não apenas cegos à dos outros, mas míopes quando se trata da nossa.” Então entramos para uma fase que podemos chamar de “estranhamento”, pois começamos a notar e a nos surpreender que nossos comportamentos cotidianos, aquilo que diz respeito a nós mesmos, não há nada de natural. Passamos a reconhecer que somos uma cultura moldada por várias outras, e não totalmente única. O projeto antropológico portanto é o reconhecimento, conhecimento, juntamente com a compreensão de uma humanidade no plural e a abordagem