Mercado cambial brasileiro
Mercado Cambial Brasileiro
O mercado cambial brasileiro até 1988 operava por meio de taxas fixadas pelo governo através do Banco Central, para compra e venda no exterior, o que fazia com que o BC atuasse diretamente no mercado utilizando suas reservas cambiais para fixar as taxas de cambio. Em 22 de dezembro do mesmo ano, por meio da Resolução nº 1.522, o Banco Central permitiu que algumas operações de câmbio fossem efetuadas com taxas definidas pelos contratantes. Estas operações feitas sem taxa de câmbio oficial, e com cotação definida pelo mercado de taxas flutuantes, operações de câmbio manual. Com essa resolução entrando em funcionamento o banco central começava a deixar o mercado atuar de forma mais independente sob alguns aspectos.
Em 1990 com a criação do mercado de taxas livres, que substituiu o mercado de taxas administradas, foram centralizadas as operações de importação e exportação, bem como transferências financeiras e operações dos governos em todas as esferas. Isto possibilitou ao BC controlar e supervisionar melhor operações desse tipo e também operar de forma mais efetiva em relação às taxas utilizadas neste mercado.
No ano de 1995 foi criado o sistema de bandas cambiais, onde as taxas poderiam variar livremente, com o Banco Central intervindo quando as taxas atingissem os limites de banda, através compra e venda de divisas das reservas cambiais para baixar ou aumentar as cotações. Isso fazia com que o BC atuasse diretamente sobre o mercado, tendo que controlar a flutuação do câmbio muitas vezes usando grandes somas de suas divisas.
No fim da década de 90, após a crise russa de 1999 a política de proteção ao câmbio utilizada pelo governo foi abandonada, pois a mesma estava obrigando o BC a torrar suas reservas na tentativa de controlar as cotações do mercado. A partir deste ano o governo, através do Banco Central, começa a permitir a livre flutuação das taxas de câmbio. O BC neste