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LAPLANTINE, François; Aprender Antropologia. 5ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. 13 a 62 p.
O Campo e a Abordagem Antropológicos
O título da introdução deste livro de François Laplantine é “O campo e a abordagem antropológicos” e a introdução tem os tópicos: “o estudo do homem inteiro”, “o estudo do homem em sua diversidade” e “dificuldades”.
Antropólogo francês François Laplantine (1943), volta suas pesquisas para os campos da antropologia da doença e das religiões, além de dar sua atenção às relações da antropologia com a escrita. Estas abordagens, por ele são estudadas, em sua maioria na América latina (e com mais saliência o Brasil). O observador, parte integrante do objeto de estudo; Antropologia e literatura; As tensões constitutivas da prática antropológica, e tendo-os como base buscou aqui recuperar os principais aspectos que envolvem o processo do trabalho de pesquisa na antropologia.
O autor afirma que apenas na segunda metade do século XVIII é que começou a surgir o interesse de se ter o homem como objeto de estudo, e este projeto alcançou suas primeiras realizações no século XIX com o nascimento das chamadas ciências humanas, entre elas a antropologia, a ciência da época supunha uma dualidade radical entre o observador e o seu objeto. No século XIII a constituição do projeto de fundar uma ciência do homem, da produção de um saber positivo sobre o homem.
O projeto antropológico, das condições históricas, sociais e epistemológicas: construção de certo número de conceitos, dentre eles o conceito do homem, síntese de um saber que não seja apenas de reflexão, mas sim de observação. Constituição de uma positividade de um saber empírico. A problemática essencial apontada no livro foi a da diferença, no século XVIII: sociedade vive uma crise de identidade do humanismo da consciência europeia na busca de referências em um confronto com o distante. um método de observação e análise: o método indutivo (grupos sociais como organismo naturais que devem ser