pesquisa
Neste estudo vamos discutir oito capítulos do livro “Aprender Antropologia” do antropólogo francês François Laplantine (1943), este que volta suas pesquisas para os campos da antropologia da doença e das religiões, além de dar sua atenção às relações da antropologia com a escrita.
Temas a serem tratados:
1. Uma ruptura metodológica: a prioridade dada à experiência pessoal do “campo”;
2. Uma inversão temática: o estudo do infinitamente pequeno e do cotidiano;
3. Uma exigência: o estudo da totalidade;
4. Uma abordagem: a analise comparativa;
5. As condições de produção social do discurso antropológico;
6. O observador, parte integrante do objeto de estudo;
7. Antropologia e literatura;
8. As tensões constitutivas da prática antropológica.
UMA RUPTURA METODOLOGICA
Prioridade dada à experiência pessoal do “campo”
Abordagem antropológica de base
A abordagem antropológica de base, a que todo pesquisador considera incontornável provem de uma ruptura inicial, a qualquer modo de conhecimento abstrato e especulativo. Não se pode estudar os homens à maneira do botânico;
Boas considera que toda síntese é sempre prematura
O etnógrafo é aquele que deve ser capaz de viver nele mesmo a tendência principal da cultura que estuda
A etnografia é uma verdadeira aculturação invertida. * O historiador, de fato, se procura como o etnólogo, nunca entra em contato direto com os homens e mulheres das sociedades que estuda; * Um grande número de temporadas passadas em contato com uma sociedade que se procura compreender não o transformará em um etnólogo; * A prática antropológica só pode se dar com uma descoberta etnográfica.
Surge uma inversão na temática do estudo antropológico.
Influencias
Mudança
UMA EXIGÊNCIA: o estudo da totalidade
Estudo da totalidade diz a respeito a uma das características da antropologia que exige mais cuidado: o estudo da totalidade. Isso porque como já foi colocado acima o