O esteriotipo nas relações públicas
Para falarmos sobre estereótipo é necessário aprofundar a discussão sobre o que é atitude.
Atitude é um sistema relativamente estável de organização de experiências e comportamentos relacionados com um objeto ou ocasiões especiais.
Psicologicamente falando, através dela surgem, entre outros, o preconceito e o estereótipo.
Entende-se o Preconceito como uma atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar e, conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível.
O preconceito é o resultado das frustrações das pessoas, que em determinadas circunstâncias podem se transformas em raiva e hostilidade. As pessoas que se sentem exploradas e oprimidas frequentemente não podem manifestar sua raiva contra um alvo identificável ou adequado; assim, deslocam sua hostilidade para aqueles que estão ainda mais “baixo” na escala social. O resultado é o preconceito e a descriminação (ALLPORT, 1954, p. 79).
A palavra estereótipo, originalmente, pertence ao vocabulário da editoração gráfica. Trata-se de uma chapa de chumbo fundido que traz em relevo a reprodução de uma página de composição e permite a tiragem de vários exemplares. A prancha estereotipada representa a fôrma que imprime fielmente o padrão da matriz. O conceito de Estereótipo foi formulado por Walter Lippman em âmbito sociológico no ano de 1922. Os estereótipos são idéias, rótulos, imagens e conceitos prontos, que são formulados sem base teórica e absorvidos pelo indivíduo através do processo de socialização, já que o pensamento parte da coletividade para o sujeito.
Podemos dizer que estereótipo é um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma categoria social. É um esquema simplista, mas mantido de maneira muito intensa e que não é baseado de forma empírica. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa - idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada.