Síntese O CAMPO E A ABORDAGEM ANTROPOLOGICOS

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No texto O CAMPO E A ABORDAGEM ANTROPOLÓGICOS o autor destaca que não é de hoje que o homem interroga a si mesmo, embora tenha sido só recentemente que tenha sido proposta uma ciência do homem (a antropologia ).
A partir da criação dessa nova ciência é que o método científico passa a aplicar ao homem métodos utilizados anteriormente aplicados à área da física ou da biologia. O “pensar a si mesmo” agora é pensado de forma mais complexa, tentando entender profundamente algumas questões e características.
Nessa observação do homem para entender a si mesmo e ao semelhante houveram algumas contradições, e o autor as destaca bem, uma delas é o fato de que deveria haver uma “dualidade radical” entre o observador e o seu objeto de pesquisa e nesse caso isso não era possível na situação aqui retratada : um homem estudando o próprio homem. Desse modo foi proposta uma investigação longínqua do mesmo feita através de sociedades longínquas.
Essas sociedades longínquas eram consideradas sociedades simples que permitiriam ao pesquisador entender através dela a complexidade de uma sociedade que não era primitiva.
O estudo nessa perspectiva estava dando certo mas logo a Antropologia teve uma crise de identidade pois percebe que o seu objeto empírico está desaparecendo ( sociedades primitivas ) e daí se confronta com perguntas sobre o que fazer caso essas viessem a realmente desaparecerem. E seguem então soluções para caso isso ocorra : o antropólogo se voltaria para o âmbito das outras ciências sociais, buscaria outra fonte de investigação ou afirmaria a especificidade de sua prática.
Por fim, o autor destaca também em relação à essa especificidade da Antropologia que a mesma está ligada a perspectiva que estuda o homem de forma inteira, ou seja, “em todas as sociedades, sob todas as latitudes, em todos os seus estados e em todas as épocas”.

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