SÍNTESE: Laplantine, François. “As principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo”
Introdução/Contextualização
A inserção do antropólogo em um campo já conhecido, mas, sobretudo, vivenciado previamente à incorporação do ethos antropológico, levanta suspeita sobre a autenticidade, verdade ou capacidade de aplicação de seu método. Indagações podem surgir: em que medida o antropólogo é capaz de elaborar analiticamente a aproximação e o afastamento em relação ao que é pesquisado quando está inserido no mesmo contexto? Quais os limites do que se pode ou não investigar? A quem é atribuída a tarefa de delimitar a fronteira da diferença com o outro? Qual a importância da demarcação deste limite?
Tão logo, estudioso e pesquisador da área, Laplantine, engaja a este pensamento sobre o campo de investigação da antropologia articulada pela ideia de que esta deva se valer da especificidade da abordagem utilizada pelo profissional sobre o seu objeto de estudo e de seu campo de investigação. De tal modo, Laplantine se refere a isto como tendências do pensamento antropológico contemporâneo, em que, desde a progressão da antropologia contemporânea, esta "não tende apenas a progredir por disjunção em relação à filosofia, sociologia, psicologia, história...", mas avança dentro de sua própria área.
Uma via que, em condições históricas e sociais do saber antropológico, marcam os paradigmas de uma ideologia que é influenciada pela cultura do qual o próprio pesquisador pertence. Em vias de uma práxis antropológica, foram até então, fundadas em evidência as escolas americanas, britânicas e francesas.
A Antropologia Americana
- Teve crescimento rápido, com o impulso do evolucionismo (Morgan).
- Destaca a diversidade das culturas e interessa-se pela interação entre elas.
- Privilegia o estudo do comportamento cultural dos indivíduos .
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