discussao sobre a RAE
Faculdade de Nutrição
Bioquímica II
Excesso de selênio associado ao diabetes
Um estudo publicado em setembro de 2009 por Laclaustra e colaboradores, da Universidade de Madrid, mostrou que altas concentrações de selênio no organismo podem estar associados com o aparecimento de diabetes e outros fatores cardiovasculares.
A maioria dos americanos consome de 60 a 220microgramas/dia de selênio, sendo que o recomendado pelo Institute of Medicine and Panel on Dietary Antioxidants and Related Compounds (2000) dos EUA é de
55 microgramas/dia. Esse excesso na ingestão de selênio está relacionado, principalmente, com as altas concentrações desse mineral no solo, o qual, por sua vez pode ser incorporado aos alimentos, bem como o uso de suplementos.
O estudo foi realizado com 917 adultos acima de 40 anos e concluiu que altas concentrações de selênio plasmático estavam associadas com maior prevalência de diabetes e de seus marcadores como o aumento da glicose de jejum e das concentrações de hemoglobina glicosilada.
Além disso, dados mostram que em suplementação de selênio feita para o tratamento de pacientes com câncer, após 7,7 anos de suplementação (200 microgramas/dia de selênio) os indivíduos apresentavam maior risco de desenvolver diabetes.
Resumo
TEMA:
Evidências crescentes sugerem que altos níveis de selênio estão associados com diabetes e outros fatores de risco cardiometabólico.
OBJETIVOS:
Avaliou-se a associação de concentrações de selênio de soro com glicose plasmática em jejum, os níveis de hemoglobina glicosilada e diabetes na amostra mais recentemente disponível representativa da população dos
Estados Unidos.
CONCLUSÕES:
Em adultos norte-americanos, as concentrações de selênio alta de soro foram associados com maior prevalência de diabetes e glicemia de jejum superior e os níveis de hemoglobina glicosilada. Dada alta ingestão de selênio na população dos