Sindrome de panico
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.
Um indivíduo diagnosticado com síndrome do pânico costuma manifestar de uma a duas crises durante toda a vida. Pode parecer pouco, mas viver com a doença compromete seriamente a qualidade de vida da pessoa, pois ela sofre em dois momentos distintos: no momento exato da crise e também no intervalo entre elas, pois nunca se sabe quando que a crise acontecerá novamente. A crise pode demorar dias, semanas, meses e até mesmo anos para ocorrer mais uma vez. Essa sensação constante de insegurança pode comprometer as atividades diárias do paciente.
Causas
As causas exatas da síndrome do pânico são desconhecidas, embora a Ciência acredite que um conjunto de fatores possam desencadear o desenvolvimento deste transtorno, como:
Genética
Estresse
Temperamento forte e suscetível ao estresse
Mudanças na forma como o cérebro funciona e reage a determinadas situações.
Alguns estudos indicam que a resposta natural do corpo a situações de perigo esteja diretamente envolvida nas crises de pânico. Apesar disso, ainda não está claro por que esses ataques acontecem em situações nas quais não há qualquer evidência de perigo iminente.
Fatores de risco
As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas.
A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como:
Situações de estresse extremo
Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
Mudanças radicais ocorridas na vida
Histórico de abuso sexual durante a infância
Ter