Sindrome do panico
Está cada vez mais freqüente encontrarmos alguém com diagnóstico de Síndrome do Pânico. Segundo as queixas, tudo começa numa situação normal do cotidiano: um engarrafamento, uma fila de banco, uma reunião de trabalho, até uma festa de família. Nada de diferente ou especial parece justificar aquela súbita e crescente ansiedade que começa a tomar conta do indivíduo. A angústia, a aflição e a insegurança crescentes chegam a um nível tal, que ele não consegue suportar.
O ar parece faltar, o coração acelera, o suor empapa a roupa, a boca fica seca, a visão se turva, ocorrem tremores, tonturas e um mal-estar geral, e a sensação clara é de que algo terrível vai acontecer. O indivíduo tem a convicção de que pode morrer ou enlouquecer nos minutos seguintes.
É o Pânico que vem como uma onda arrasadora e paralisa o indivíduo. Mas, o que ocorre de fato? O que vem a ser, mesmo, a Síndrome do Pânico? Por que ela tem acometido tantas pessoas? E, como tratá-la, devolvendo aos indivíduos o controle de suas vidas?
Do ponto de vista médico, a Síndrome do Pânico ocorre quando há uma descarga extra de substâncias (como a Serotonina e Noradrenalina) – responsáveis pela comunicação dos impulsos nervosos entre as células , que em situações de estresse, são produzidas em excesso, promovendo sintomas físicos, os quais, por sua vez, desencadeiam o medo.
Sob o aspecto psicológico, a Síndrome do Pânico é o conjunto de respostas físicas e emocionais a conteúdos internos, que não estão na consciência do indivíduo.
Dessa forma, nos momentos de estresse, ela entra em desequilíbrio emocional, permitindo ao seu corpo físico acessar, inconscientemente, as sensações oriundas dos seus corpos emocional, energético e mental. Por isso, mesmo que a pessoa não queira sentir os sintomas acaba sentindo, pois o impulso é inconsciente.
JUSTIFICATIVA
A modernidade, a tecnologia, parece ter afastado definitivamente o espaço para as diferenças e as resistências, num modelo de