Sexualidade E CIDADANIA FINAL OK
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a saúde de maneira abrangente como sendo “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades“. A questão da sexualidade entra no âmbito de bem-estar físico, mental e social.
A sexualidade é um termo abrangente que engloba vários fatores e dificilmente se encaixa em uma única definição. Ela tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica do indivíduo, pois está relacionado com o prazer, descoberta das sensações etc., é uma necessidade fundamental dos seres humanos.
Segundo Braga “a sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e integrações portanto a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada como direito humano básico. A saúde mental e integração dos aspectos sociais, somáticos, intelectuais e emocionais de maneira tal influenciem positivamente a personalidade a capacidade de comunicação com outras pessoas e o amor”.
A sexualidade se manifesta desde o nascimento até a morte de formas diferente a cada etapa do desenvolvimento. Sua construção ocorre ao longo da vida, marcada pela história, cultura, ciências e afetividade. O estudo da sexualidade recebe contribuições de várias áreas do saber como a antropologia, história, economia, sociologia, biologia, medicina, psicologia e etc.
Cada sociedade estabelece normas fundamentais para o comportamento sexual de cada indivíduo. Vale salientar que o termo sexo é definido como conjunto de características anatômicas e a sexualidade expressão cultural.
Em um Estado Democrático de Direito, a garantia da expressão da sexualidade é, sem dúvida, garantia de cidadania, tendo em vista que a orientação sexual está inserida entre os chamados direitos humanos. Assim, o Estado tem o dever de garantir o respeito à igualdade, à liberdade, à dignidade e à integridade física de cada um de seus cidadãos.
Sexualidade na infância e na