Sevilha
O tratado é fruto da contestação portuguesa às pretensões espanholas que reclamavam o Novo Mundo como sua propriedade, após a chegada de Cristóvão Colombo às Bahamas em 1492. A expedição dirigiu-se para Cuba e a partir daí ocupa a América Central, mas é na América do Sul que os espanhóis fazem a sua base, com excepção do Brasil. Esta ocupação é feita segundo um programa militar, urbano, pensado e sistematizado. Na segunda viagem à América, o Império Espanhol envia cerca de 12.000 pessoas para ocupar território e, mais tarde, viriam a fundar duas universidades. Com a chegada ao México por Hernán Cortés, que tinha já acompanhado o governador Diogo Velasquez na conquista de Cuba, é fundada a cidade de Vera Cruz e são enviados para lá, sob as ordens do Imperador Carlos V, um bispo para organizar a igreja e vários intelectuais. Cortés enviava a Carlos V cartas que mostravam a evolução das cidades. Em 1521 os espanhóis tomaram a cidade de Tenochtitlan e, ao ocupá-la, derrubaram as suas partes centrais e substituíram os templos astecas por novos edifícios, numa espécie de cidade dentro da cidade com centro na praça El Zocolo, principal praça da actual Cidade do México, assim chamada por ter nela um pedestal (“soco”) para a colocação de uma estátua que nunca chega a existir. No entanto, deixaram o arruamento praticamente intacto. A construção desta cidade iria ter consequências do ponto de vista normativo na construção