Os Índios no Brasil Colonia

Os Índios no Brasil Colônia

Neste texto, estuda-se o tema: “Os Índios no Brasil Colônia” nas visões de Gilberto Freyre e Caio Prado Junior.
Para Gilberto Freyre, Os Índios no Brasil Colonial, pode-se vê-lo apontar em seu texto que negros fugidos de fazendas ou engenhos raptavam as mulheres índias para seus quilombos; podemos perceber relatos de que o processo de sifilização no Brasil se deu nos primeiros encontros de europeus com as índias. Vemos também que o intercurso sexual entre conquistador europeu e mulher índia não foi apenas perturbado somente pela sífilis e por doenças venéreas européias, mas também uma espécie de sadismo do branco com o masoquismo da índia predominado nas relações sexuais como nas sociais dos europeus com as mulheres de raças submetidas aos seus domínios. Destaca-se no texto que a cultura européia se pôs em contato com a indígena, através do sistema jesuítico – talvez a mais eficiente força de europeização técnica e de cultura moral e intelectual, a agir sobre a população indígena, que teve êxito na parte mística, devocional e festiva do culto católico.
Para Caio Prado Junior, Os Índios no Brasil Colonial, podemos perceber descrito em seu texto que os índios eram obrigados a trabalhar nas lavouras e na criação de grandes rebanhos, daí lhes provinha, como diz o cronista: “grande tratamento e opulência por dominar debaixo de sua administração muitos centos de índios”. Há relatos de que D. João III concede aos donatários das capitanias brasileiras autorização para “cativar o gentio que quisessem para o seu serviço”. “Reduzir” o gentio torna-se palavra de ordem para os colonos. Inicia-se então a “caça” do homem ao homem. Logo em seguida a legislação da metrópole começa a por obstáculos a estas “caçadas”, pois a metrópole passa a ser influenciada por padres da Companhia de Jesus. Começa então a luta entre padres e colonos em São Paulo e Maranhão, onde os padres são expulsos para que volte a “caçada” ao indígena, por não haver os