Serviço social e alienação
Obra madura, crítica, profunda, Serviço Social: identidade e alienação é um dos primeiros estudos de natureza rigorosamente hermenêutica sobre o Serviço Social enquanto existe em si e em suas relações com a sociedade capitalista, onde teve sua origem e desenvolvimento.
Indispensável para o estudo da história do Serviço Social e para a compreensão do real significado da profissão na sociedade do capital, de sua participação no processo de reprodução das relações sociais, tal obra aborda questões originais e complexas, praticamente intocadas nos textos de Serviço Social, como a identidade profissional, a alienação, o fetiche da prática e a consciência de classe da categoria profissional.
Desvendando as contradições e antagonismos que marcam a prática do Serviço Social no Brasil, a autora afirma que exatamente por ser contraditória, tal prática abre espaços para novas totalizações, sintonizadas com o nível de desenvolvimento das contradições sociais, com os anseios da liberdade e democracia da sociedade brasileira. Esta é a tarefa para a qual conclamam a categoria profissional, pois a ela cabe assumir o sentido histórico da profissão, lutando por novas propostas de práticas, autenticamente sociais e capazes de impulsionar o processo de transformação social da realidade.
Resumo:
O capitalismo mudava a face, a estrutura e a dinâmica da sociedade, tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. A Revolução Industrial no século XIX possibilitou a ascensão do capitalismo industrial o que significava para os operários a exploração de suas próprias vidas, foi aí que o proletário começou se reconhecer como classe. O capital, como relação social de produção, tem como característica e condição a expansão de valor e a faz, face a classe assalariada. Diante de tamanha exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, que deram ao mundo um testemunho vivo de seu espírito de luta, mas ainda não tinham força organizativa, nem