Serviço social identidade e alienação
Organizados em Partidos trabalhistas nacionais e em sindicatos, os trabalhadores lutavam para consolidar suas conquistas políticas, em termos da organização e da legislação referentes ao processo de trabalho. Havia, porém, em contrapondo, uma política fascista em ascensão. Nesse período começa a despontar o Serviço Social na Europa, associado ao forte vínculo com a igreja católica, que foi tornando-se presença dominante no Serviço Social europeu, trouxe para a pratica social, ainda com maior ênfase, a dimensão do controle, da repressão e do ajustamento aos padrões estabelecidos pela sociedade burguesa constituída. Na verdade, eram os interesses da burguesia que estavam em jogo e que determinavam a direção da pratica social. Caminhar em direção ao trabalhador não significava, portanto assumir as suas lutas ou contribuir para o desenvolvimento da consciência de classe do proletariado e para sua organização . Significava a tentativa de equacionar os conflitos e de recuperar o equilíbrio aparente, de forma a garantir a regularidade do processo social . No Brasil o Serviço Social surge,como fruto da iniciativa particular de vários setores da burguesia, fortemente respaldados pela igreja católica, e tendo como referencial o serviço social europeu, a identidade atribuída ao Serviço Social pela classe dominante era uma síntese de funções econômicas e ideológicas, o que levava á produção de uma prática que se expressava fundamentalmente como um mecanismo de reprodução das relações sociais de produção capitalismo, como uma estratégica para garantir a expansão do capital. Mesmo promovendo a melhoria do nível de vida de famílias, individualmente,ou conseguindo obter padrões mais adequados de ajustamento no lar ou no trabalho, ou mesmo ainda, minorando os sofrimentos dos desvalidos, as ações profissionais dos assistentes sociais