Serviço social na area da saude
Vamos conhecer agora as estratégias que o Serviço Social produz na área da saúde a partir do final dos anos 90. A análise vai partir de três dimensões da profissão: a acadêmica, a política e o trabalho profissional nas instituições. No aspecto acadêmico, o debate do Serviço Social na Saúde mostra a dificuldade da maioria em realizar pelo menos é o que está posto na sistematização escrita. (artigos publicados na revista de maior circulação na área Serviço Social e Sociedade). No aspecto político, há uma tendência otimista do Serviço Social, já que há uma preocupação com o controle social da política de saúde e o potencial de contribuição que a profissão pode proporcionar. Sobre o questionário respondido pelos assistentes sociais foram identificadas duas tendências: o otimismo utópico e o pessimismo realista. Apesar do otimismo, existe pouca participação do assistente social na assessoria dos conselhos, pouca participação nas unidades de saúde e uma única assistente social participante de conselho com uma concepção de saúde para o mercado. O Conselho Federal do Serviço Social defende o trabalho, direitos, democracia e resistência ao neoliberalismo. Essa luta se dá em articulação com outros trabalhadores, onde os espaços de controle social são fundamentais. Esta predisposição de luta nos espaços de controle social ainda não foi apropriada pelos assistentes sociais e nem incorporado como atividade integrante do seu trabalho (Souza 2001). Numa entrevista feita a 78 assistentes sociais que trabalham na área da saúde, foi relatado que os profissionais verbalizam um compromisso com a população usuária, mas não conseguem transformá-la em prática concreta (Vasconcelos 1999). O Serviço Social na saúde se dá pelo avesso, pois esta profissão vem tendo sua utilidade nas contradições fundamentais da política de saúde (Costa 1998). O desafio em comum indicado pelos autores é a