O Serviço Social na área da Saúde: breve análise sobre o Sistema Único de Saúde.
O sistema de saúde brasileiro passou por algumas transformações até chegar ao sistema em prática atualmente.
É sabido que o modelo sanitarista é caracterizado pelo contexto da economia do país na época, pois a preocupação que se tinha era em realizar uma política de saneamento nos espaços de circulação de mercadorias exportáveis com o intuito de erradicar ou controlar qualquer doença que viesse prejudicar a exportação. Contudo o processo de industrialização levou ao fim o sistema sanitarista e trouxe um modelo de assistência médica privatista caracterizada nesta época como cura de doenças. Esta assistência é realizada ou por médicos que prestavam atendimento somente para aqueles capazes de pagar, ou por instituições filantrópicas sustentadas pela igreja e por doações.
A partir da década de 20 algumas empresas passaram a oferecer aos seus empregados assistência médica, aposentadorias e pensões, surgia desta forma as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs). Posteriormente os CAPs foram substituídos pelos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) que atendiam a uma determinada categoria profissional.
Por volta de 1966 os IAPs foram unificados, sendo criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) com maior participação do Estado e em 1977 é criado o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS).
Sendo importante considerar que até então quem precisasse de assistência médica teria que pagar diretamente pela mesma, ser atendido em instituições filantrópicas ou ser um trabalhador vinculado formalmente ao mercado de trabalho.
E no que diz respeito às ações preventivas eram de acesso universal, mas inadequado às necessidades da população e, principalmente, sem integralidade uma vez que havia uma nítida separação entre a prevenção e a cura.
A previdência entra em crise ao final dos anos 70, conseqüência da má aplicação dos recursos, da incorporação tecnológica e aumento dos custos, da