Semana de Arte Moderna e Cinema Novo
1.1 Semana de Arte Moderna
A semana da arte moderna de 1922 foi um movimento artístico realizado no Teatro
Municipal de São Paulo no período de 11 a 18 de fevereiro, e propunha a renovação do contexto cultural e artístico urbano, abordando a literatura, arquitetura, artes plásticas e a música. Durante os sete dias do movimento uma exposição ocorreu no Teatro com apresentações de poesia, música e palestras sobre a modernidade.
O evento apresentou novas ideias e conceitos artísticos como a poesia através da declamação, arte plástica exibida em telas, maquetes de arquitetura e a música através de concertos. A Semana de 22 foi um marco da ruptura com o passado, dando início a um novo movimento literário: o Modernismo
1.2 Cinema Novo
O Cinema Novo foi um movimento cinematográfico no Brasil, que teve inicio nos anos
1950 e durou até o início da década de 70. Jovens intelectuais e artistas da época lutavam por um cinema com mais realidade e conteúdo, porém de menor custo.
A nova geração de cineastas tinham interesses em realizar um cinema de apelo popular, capaz de discutir problemas ligados à "realidade nacional" além de fazer uso de uma linguagem inspirada em traços da cultura brasileira, contrariando assim o conteúdo e a estética dos filmes da época, que procuravam seguir os padrões hollywodianos. 2 Autores e Obras
2.1 Semana de Arte Moderna
A Semana de 22 apresenta importantes nomes, como Oswald de Andrade, considerado como o mais rebelde e inovador do grupo foi o autor do "Manifesto da
Poesia do Pau-Brasil" e do "Manifesto Antropófago", além do livro "Pau-Brasil". Outra
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figura importante foi o poeta, escritor e musicólogo, Mário de Andrade. Seu livro
"Pauliceia Desvairada" foi peça chave para a poesia moderna brasileira. Já Anita
Malfatti ficou conhecida por suas pinturas modernistas, ao lado de Tarsila do Amaral com seu quadro mais famoso, o "Abaporu", inaugurando o movimento antropofágico no
Brasil. Menotti