O manifesto de 22: algumas consequências, no cinema brasileiro moderno, da valorização do nacionalismo nas artes plásticas no Brasil.
Brasil.
Beatriz Garcia¹
Saporana Pinheiro² ¹Universidade Federal Fluminense, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil
²Universidade Federal Fluminense, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Brasil RESUMO Este artigo apresenta algumas consequências da valorização e disseminação do sentimento nacionalista no desenvolvimento do cinema brasileiro moderno decorrente das transformações ocorridas durante a Semana de Arte Moderna de
1922, no Brasil. Para realizar este trabalho, foi utilizado o método de estudo de bibliografias relativas ao tema. Não é pretensão aqui discorrer minuciosa e autoritariamente sobre a infinita variedade do movimento artístico ocorrido em 1922, suas excitantes discussões, movimentadas exposições, seu contexto propício e conturbado e, ainda menos, sobre críticas e conceitos artísticos. O que seria, sem dúvida, um trabalho muito longo, detalhado e, ainda assim, indubitavelmente prazeroso, mas que transcenderia tanto o espaço de tempo de que dispomos, como o objetivo deste estudo, que é de sinalizar, basicamente: como o manifesto de 22 desordenou e, consequentemente, transformou variados contextos da época
(artístico, político, arquitetônico, etc.), se alongando e projetando-se para além dos anos 20, engolindo, mastigando e transformando também o contexto cinematográfico – e resultando na cinematografia brasileira moderna -, impulsionado por um sentimento nacionalista decorrente do espírito de renovação que pairava na
Europa dessa época pós-I-Grande-Guerra. Palavras-chave: Cinema moderno brasileiro; nacionalismo no manifesto de 22; arte moderna e cinema brasileiro.
O manifesto de 22 e a valorização do nacionalismo
A semana de Arte