trabalho
Filosoficamente”.
Oswald de Andrade
Introdução
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, realizada entre 11 e 17 de fevereiro de 1922, pelo pintor Di Cavalcanti. O evento marcou o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
Em um período repleto de agitações, turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. Os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um estilo novo e diferente, buscando identidade própria e liberdade de expressão, que resultou uma renovação da visão social.
Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira.
Apesar do designativo "semana", o evento ocorreu em três dias. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural: pintura e escultura, poesia, literatura e música.
Após essa Semana, houve um rompimento com o academicismo literário, com a gramática normativa, incorporação na poesia e na prosa da liberdade na expressão de ideias, nas formas (versos livres), da pontuação subjetiva ou ausência da mesma, da linguagem vulgar e do coloquialismo.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só conseguiu adquirir sua real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento conseguiu expandir por divulgações através da Revista Antropofágica, Klaxon, e também pelos vários movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.
Antecedentes Nacionais Por volta de 1912, Oswald de Andrade, recém-chegado da Europa, começa a divulgar, através de jornais paulistas, as novas correntes