Seleção natural: a visão da população – ecologia das organizações
O uso da metáfora orgânica focalizou as organizações como as unidades – chaves de análise. Em discussão os seus membros com necessidades diferentes e examinando o possível desenvolvimento de padrões de relacionamento permitindo adaptação ao seu ambiente. Colocando a sobrevivência como falha na adaptação estabelecendo como padrão de “bom ajustamento’’, mostrando como atingir tais padrões.
Atraindo críticas de teóricos e pesquisadores que concordam com a visão “seleção natural” Passando a ideia de adaptação ao ambiente atribuindo mais poder a organização em si do que ao ambiente. Sugerindo neutralização desse desequilíbrio focando o modo que é selecionado através de análise das suas populações e suas ecologias.
Contudo essa visão traz a teoria da evolução de Darwin para o contexto organizacional colocando a competição de organizações para organizações como conseqüência seletiva o ambiente que elas ocupam.
No entanto embora seja relevante o fato de que através desse mecanismo se estabeleça a evolução corporativa, devemos levar em conta a existência das variações características individuais, não havendo variações não haverá seleção. Podemos observar que a tese de Darwin foi construída levando em conta a variação, seleção, retenção e modificação de características. Mostrando as variações como resultado de cruzamentos entre características, das quais resultam vantagens competitivas, tornando-as passivas de sobrevivência mantendo tais características e com isso possibilitando novos cruzamentos, as características podem vir a se tornar um diferencial, pode vir a sofrer uma nova modificação criando uma variedade de novas espécies.
A evolução ocorre através da modificação de membros individuais, por isso quando muda o ambiente ou quando novas espécies surgem, há uma mudança na estrutura da população. Uma vez que forças e fraquezas são compartilhadas toda a espécie sobrevive ou perece, pois mesmo que um