Escola ambiental
1. INTRODUÇÃO
Para a escola ambiental, o conjunto de forças fora da organização é chamado de ambiente, mas não é visto como um fator e sim, o ator principal dessas forças.
As organizações são vistas como passivas, pois reagem ao ambiente que estão inseridas, sendo este o elemento ativo, aquele que determina as regras.
A escola descrita neste capítulo permite balancear a visão global da formação estratégica, posicionando o ambiente, como uma das três forças centrais do processo, juntamente com a liderança e a organização. Os estrategistas ao se valerem das teorias da escola ambiental, de forma moderada, tendem a levar em consideração o amplo leque de opções de poderes decisórios, dadas as forças e demandas do ambiente externo.
Agora a liderança, assim como a organização, torna-se subordinada ao ambiente externo. A cada escola apresentada o poder do estrategista diminuiu. Nas escolas do design e empreendedora, o chefe dominava; nas escolas de planejamento e posicionamento foram introduzidos planejadores e analistas como apoio; na cognitiva houve limitações ao pensador estratégico; já nas escolas de poder e aprendizado estrategistas adicionais foram introduzidos. Na escola ambiental a situação muda, quem assume o comando é o ambiente.
1.1. O que é então “Ambiente”?
O ambiente é um conjunto de forças fora da organização, ou seja, um conjunto de dimensões abstratas. Como exemplo, temos não um cliente irritado batendo a porta, mas um ambiente malevolente; não uma série inesperada de grandes avanços tecnológicos, mas um ambiente dinâmico, entre outros.
O nicho em que se encontra a escola ambiental é a própria base da concorrência, onde a organização compete com entidades como ela mesma. A escola ambiental é influenciada por três teorias:
• Teoria da Contingência - descrevia as relações entre determinadas dimensões do ambiente e atributos específicos da organização, por exemplo, quanto mais estável o ambiente externo,