A Escola Ambiental
A Formação de Estratégia como um processo Reativo
Na Escola Ambiental o equilíbrio é fundamental para a formação da estratégia, ou seja, é uma das forcas centrais no processo de organização. A geração da estratégia nesta escala se dá por espelhamento, reagindo a um ambiente que estabelece as regras. Ele posiciona o ambiente ao lado da liderança e da organização (as três forças centrais). O questionamento que se faz normalmente é, se os lideres realmente possuem opções estratégicas em relação ao ambiente externo. Outras escolas também consideram o ambiente externo, porém com abordagens diferentes. Em relação aos estrategistas, a evolução dentro das escolas se deu desde aqueles pertencentes à direção da empresa, descendo a hierarquia e se espalhando pela organização (exemplo: Escola Cultural). Na Escola Ambiental, o próprio ambiente externo assume o comando e dita às regras.
Entenda-se ambiente como o conjunto de forças externas à organização. A escola Ambiental resumindo em algumas palavras é na verdade a Teoria da Contingência, quanto mais estável o ambiente externo, mais formalizada a estrutura interna. A maior expressão da Escola Ambiental é a chamada "ecologia da população". Seus seguidores olham as organizações a distância, em termos de comportamento coletivo.
Ao contrario da Escola de Posicionamento, aqui as organizações não se confrontam diretamente. É o ambiente que estabelece os critérios de permanência no mercado. Segundo Hannan, as organizações que tiram o máximo do ambiente são chamadas "especialistas" e enfatizam a eficiência. Aquelas que mantêm reservas estratégicas são chamadas "generalistas" e enfatizam a flexibilidade. A visão dos ecologistas da população é sempre direcionada para as deficiências que ameaçam as organizações: deficiência de ser novo, do envelhecimento, da pequenez e da adolescência (transição entre a infância e a maturidade de uma organização). As organizações deveriam considerar as condições que aumentam ou