Seleção de pessoa
Segundo Spector (2005, p. 206) “o objetivo da seleção é contratar pessoas com probabilidade de serem bem-sucedidas no trabalho”. E isto pode ser feito por meio de muitas abordagens. Talvez a mais comum seja aquela em que o gerente entrevista os candidatos e decide, subjetivamente, quem contratar, mas este tipo de procedimento subjetivo tem uma propensão a serem tendenciosos e imprecisos. A melhor abordagem é utilizar métodos científicos considerados eficazes em quase um século de pesquisas sobre a seleção de pessoal.
Assim sendo, a seleção visa solucionar dois problemas: 1) a adequação do homem ao cargo e; 2) eficiência e eficácia do homem no cargo. O ponto de partida de um processo seletivo fundamenta-se em dados e informações da análise e especificações do cargo a ser preenchido (CHIAVENATO, 1998).
Spector (2005) coloca dois elementos importantes na seleção de pessoal devem ser levados em consideração. O primeiro é o critério, ou seja, a definição do que deve ser um bom colaborador. Embora seja uma questão óbvia, não é fácil definir o que queremos. O segundo elemento é o fator de previsão, que é um fator relacionado ao critério que envolve os CHAs (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes) necessários para o bom desempenho no trabalho, e as medidas desse CHA podem ser utilizadas como fatores de previsão de um critério do desempenho do trabalho.
Segundo Chiavenato (1999, p. 112): A seleção de pessoal é um sistema de comparação e a ser de escolha (tomada de decisão). Para tanto ela deve necessariamente apoiar-se em algum padrão ou critério para alcançar certa validade na comparação. O padrão ou critério de comparação e escolha deve ser extraído a partir de informações sobre o cargo a ser preenchido (como variável independente) e sobre os candidatos que se apresentam (como variável dependente). Assim o ponto