Segurança internacional
Guerra enquanto cultura
-John Keegan, Historiador militar britânico critica a teoria da guerra de Clausewitz. A guerra não é só continuação da política. É uma expressão da cultura. As civilizações nasceram da guerra e em algumas sociedades ela é a própria cultura. Além disso, a guerra precede o Estado.
John Keegan, no entanto, reconhece que para entender Clausewitz é preciso considerar seu contexto, ou seja, a cultura regimental.( escolas militares da nobreza, uma espécie de clube restrito para os nobres). A guerra precede o Estado e muitas vezes, incentivou a criação de Estado Nação, o fortaleceu. Exercito surge como elemento unificador em termos de identidade. Exemplos: Ilha de Páscoa – O líder tinha o maná = poder de profecias e o tabu= é considerado pelo seus iguais por ser um grande guerreiro. A guerra pra eles era cultural, quem era o melhor guerreiro era considerado o líder da ilha. Outro exemplo: Samurais (nobreza japonesa). Portugueses chegaram lá no século 16, mas levaram coisas diferentes que chamaram atenção e despertaram uma preocupação nos japoneses porque usavam armas de fogo.
Dia 20-03-12
A ideia da guerra justa teve um papel fundamental para os fundadores do Direito Internacional. Avisavam o “Jus ao Bellum”, o direito de fazer a guerra e o “Jus In BellO” o direito dentro da guerra.
Michael Walzer é um dos teorizadores modernos. Ele argumenta que as intervenções militares devem ser analisadas por “motivos e conseqüências.” A regra para Walzer é o respeito à soberania, mas há pelo menos quatro exceções que poderiam justificar a intervenção militar:
Exceções à regra da soberania e não-intervenção (do art.7) (Teoria da guerra justa): Ações que legitimariam a ação contra outro Estado.
1-Ataque Preemptivo: Quando há clara ameaça à soberania do Estado. (É aquele ataque que vc sabe que vai acontecer amanhã e por isso é justificado, vc ataca hoje para evitar problemas no futuro). O preemptivo não é o preventivo, que diz, vc vai