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A SOBRECARGA DE TRABALHO E A FALTA DE TEMPO

TODO DIA, SEMPRE IGUAL
Nós, enfermeiros, sabemos o quanto é difícil quando queremos proporcionar uma assistência adequada aos nossos pacientes e fatores como sobrecarga de trabalho e falta de tempo nos impedem tal atuação, desviando nosso foco de atenção, que sempre deveria ser o paciente.
Gastamos tempo revolvendo problemas menores e em geral perdemos de vista o que realmente é importante. Para gerir o tempo deve-se considerar diversos outros fatores de acordo com a realidade de cada um.
O tempo despendido pela equipe e mal distribuído, pois acumulam funções e desempenhamos tarefas que não são específicas da enfermagem e podem ser executadas por outras categorias de profissionais e outros serviços.
Esse impacto é ainda maior quando fazemos um recorte da categoria profissional enfermeira, que poderia certamente dedicar maior parte do seu tempo ao cuidado do paciente, mas está demasiadamente envolvida em atividades burocrática não relacionada à assistência.
O enfermeiro da parte administrativa, realiza uma administração que visa facilitar o serviço de outros profissionais do que realizar os objetivo de seu próprio serviço. Ao não realizar atividades ao seu trabalho, e executando outras que não necessariamente precisaria realizar, o enfermeiro permite a existência de lacunas e vazios em sua atuação na área de enfermagem.
Depois de um estudo que Jejus realizou durante uma jornada de trabalho de quatro enfermeiras assistências obteve os seguintes resultados: a profissional enfermeira dedica 47% do seu tempo às atividades de administração do serviço de enfermagem e somente 10,9% à assistência de enfermagem ao paciente.
Foi feita uma pesquisa em um hospital-escola, também foi constatado o tempo despendido em atividades administrativas 42,92% do tempo foi gasto em atividades administrativas, 17,65% em atividades assistenciais e 39,4% em atividades não específicas da enfermagem.
Em estudo que utilizou a escola do