satisfação no trabalho

CAPITULO I. INTRODUÇÃO
O tema satisfação no trabalho tem sido considerado nos últimos anos de enorme importância tanto pelos académicos quanto pelos peritos. Estudar os factores que geram satisfação no trabalho, tornou-se um potencial campo de pesquisa.
As mudanças na economia mundial, na tecnologia, na organização produtiva nomeadamente nas relações de trabalho, trazem a superfície o binómio indivíduo/trabalho. Em primeiro momento, no início do século XXI o objectivo era a elevação da produtividade e maiores ganhos de capital, a seguir a preocupação passou a ser o comportamento do indivíduo e a sua satisfação com o contexto de trabalho. Portanto houve duas situações bem diferenciadas: a concepção voltada para a produtividade e a preocupação com a satisfação do trabalhador.
Face aos desafios económicos, sociais e tecnológicos, os factores de satisfação como o reconhecimento e o progresso acompanhados de uma gestão de qualidade, têm sido pontos culminantes para o sucesso das empresas e das instituições.
Para Bergamini (2011) o valor de estudos sobre satisfação no trabalho e suas causas justificam-se pelas ligações que podem ser estabelecidas entre a satisfação com a longevidade e saúde física, absentismo e rotatividade, envolvimento com a organização, produtividade e desempenho e saúde mental do trabalhador, além da importância do reflexo destes na eficácia organizacional.
Diante deste contexto, o objectivo principal do presente trabalho é analisar os factores que geram satisfação e insatisfação nos Professores da Escola Primária nº 1007.
A pesquisa foi realizada em forma de estudo de caso, isso quer dizer que se refere exclusivamente a situação específica, e os resultados aqui patenteados são referentes ao grupo inquirido e não podem ser generalizados.
Spector (2010) sublinha que uma das principais tarefas realizadas pelos psicólogos organizacionais é avaliar a satisfação dos funcionários no trabalho para que, as empresas possam tomar medidas para