Rhizoctoniose
A rhizoctoniose, também conhecida como podridão de colo, tombamento e mal do colo, assume uma grande importância econômica em viveiros e sementeiras, reduzindo o número e o vigor das plantas. No campo, em local de plantio definitivo, pode afetar mudas até um ano após o plantio, atrasando o desenvolvimento normal das plantas.
Sintomas - O ataque, quando em pré-emergência, causa a morte da plântula antes desta atingir a superfície do solo. No canteiro, observam-se falhas, em reboleiras, evidenciando o desenvolvimento anormal da germinação. Em pós-emergência, os principais sintomas aparecem na região do caule próximo ao solo onde são formadas lesões com 1 a 3 cm de extensão, que circundam o caule, promovendo um estrangulamento e paralisação da circulação de seiva, ocasionando a murcha e posterior morte da muda. Em condições de alta umidade, pode-se observar um bolor cinzento sobre a lesão, formado pelo micélio do fungo. A partir do segundo par de folhas, o caule torna-se lenhoso, sendo menos suscetível à infecção.
O ataque pode ocorrer também em mudas no campo, principalmente em mudas nas quais as lesões haviam regredido no viveiro. Nessas mudas, durante a estação das chuvas, a lesão volta a se desenvolver, abrangendo uma extensão 5 a 10 cm, afetando a casca, formando uma cicatriz na parte superior, como um calo, o que leva a muda a quebrar-se faci1mente sob a ação do vento. Essas mudas podem apresentar sintomas reflexos na parte aérea, com seca dos ponteiros, ramos e folhas e, até mesmo, morte da planta até a idade de 2 a 3 anos.
Etiologia - A rhizoctoniose é causada pelo deuteromiceto Rizoctonia solani, que tem como estádio perfeito o basidiomiceto Thanatephorus cucumeris. É um habitante do solo, com grande capacidade saprofítica, podendo sobreviver durante longos períodos em restos de cultura ou de um ano para outro na forma de escleródios.
O aparecimento da doença é favorecido por solos infestados, pela reutilização de