bibliografia

Miguel Torga (Poeta, ficcionista e ensaísta)

Nasceu em S. Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, em 1907. Seu nome era Adolfo Correia da Rocha, adoptou o pseudónimo de Miguel Torga porque como ele dizia "eu sou quem sou”. Torga é uma planta transmontana em cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas, assim como eu sou duro e tenho raízes em rochas duras e rígidas disse Miguel Torga para se caracterizar e para sabermos o porque de ter escolhido Torga para seu pseudónimo. Formou-se em Medicina especializando-se em Otorrinolaringologia profissão que considerava uma Arte. Raramente oferecia livros a alguém, recusava dar dedicatórias e autógrafos, a não ser a amigos mais próximos e a uma grande admiradora sua a fadista Amália Rodrigues. Nunca enviou os seus livros a nenhuma editora preferindo sempre manter os livros que escrevia “nos segredos dos Deuses”. Em 1928 da início à sua obra, publicando dois livros: Ansiedade e Rampa que rapidamente esgotaram. Em 1936 aparece, pela primeira vez com o seu pseudónimo em O outro livro de Job antes nunca aparecera com o nome Miguel Torga mas sim com o nome de baptismo. Deixou 16 volumes dos seus Diários. A maioria das suas obras foram traduzidas nas principais línguas de todo o Mundo o que mostra que Torga era um escritor não só admirado no seu pai de origem mas também alem fronteiras. Foi muitas vezes apontado como sério candidato ao Prémio Nobel da Literatura conquistando apenas o prémio Luís de Camões e ainda o premio de melhor autor Transmontano. Morre em 1995.