Resumo "o suicídio"

Agora que já sabemos que para Émile Durkheim a sociedade se constitui como um todo, um conjunto de valores que são superiores aos indivíduos. Lembra? Durkheim percebe que a sociedade se impõe como uma força coercitiva sobre o indivíduo, ou seja, a sociedade age sobre os indivíduos, moldando-lhes os sentimentos, o modo de vida. É como se nós vivêssemos conforme a sociedade estabelece. Durkheim acredita que a Moral seja a base da sociedade. Mas, sendo assim, devemos perguntar: Em que medida essa força exterior age sobre os indivíduos? Em que medida os indivíduos vivem para satisfazer seus interesses pessoais? Como explicar que a sociedade exerce uma pressão sobre nós e mesmo assim sejamos diferentes um do outro? Até que ponto a sociedade esta no meio de nós? Para começar a responder devemos saber que para Durkheim a sociedade não atua da mesma forma sobre todos os indivíduos. A sociedade é composta por diferentes instituições e os indivíduos participam diretamente de algumas dessas instituições. Assim, eles sofrem mais diretamente as influencias das instituições mais próximas deles. A sociedade toca o indivíduo por meio das instituições que estes participam. Tendo as instituições papeis e valores próprios, a sociedade entra nos indivíduos de forma desigual. Em alguns ela entra de forma muito forte fazendo com que eles vivam suas vidas “em função” dos valores sociais. Nestes casos, os indivíduos são capazes de qualquer esforço em nome de uma “certa moral”, em nome do coletivo. O indivíduo se confunde totalmente com seus valores. Desenvolve-se uma solidariedade mecânica que envolve os indivíduos e as instituições. Em outros casos a sociedade age de forma moderada possibilitando uma maior individualidade. Como se a sociedade entrasse no individuo de forma mais leve, menos intensa. Nestes casos a pressão que a sociedade exerce sobre o individuo não acaba com sua individualidade. A individualidade co-existe com os valores morais. Corresponde a um