Resumo capitulo 2 suicidio - Durkheim

1281 palavras 6 páginas
Capitulo II: Relações do suicídio com outros fenômenos sociais
Esse capítulo visa investigar o lugar que o suicídio ocupa na escala dos fenômenos sociais, analisando a importante questão de reconhecer se ele esta entre os atos condenáveis pela moral ou não. Durkheim usou o método de analisar historicamente o que outras civilizações antigas achavam do suicídio para avaliar se essas razões continuam atuais.
Como foi observado nas sociedades cristãs ele foi rapidamente proibido, por vezes era considerado resultado de uma possessão demoníaca, e anos depois recebe inclusive uma sansão penal. Estes eram punidos tanto religiosamente- não recebiam as honras religiosas em seus enterros- como materialmente – seus bens não podiam ser herdados, eles eram restituídos aos nobres ou pra coroa – em alguns lugares, além disso, eram utilizadas punições corporais – como ter o corpo sendo queimados ou arrastados – e os nobres perdiam seus títulos. Com o passar do tempo muitas dessas punições foram sendo abolidas, mas em todas as religiões continuavam punindo e proibindo essa pratica e a moral comum ainda reprovava tal atitude.
Nas sociedades maometanas, por exemplo, o suicídio era condenado por ser visto como uma insubordinação a vontade divina, onde apenas Deus era responsável por tirar vidas, e assim falta era considerado uma falta grave ao dever fundamental.
Voltando ainda mais no tempo, para as sociedades greco-latinas, o suicídio só era proibido se não houvesse autorização dos órgãos responsáveis, pois era considerada uma falta com a sociedade, assim a religião tinha pouco a ver com essa causa, mesmo algumas não concedendo funeral aos suicidas.
Em relação aos povos primitivos não havia acesso a sua respectiva legislação, mas acreditavase que não era formalmente proibida, mesmo ainda não se reconhecendo nenhuma sociedade que permitia tal ato sem reservas. Assim Durkheim defende que não há indulgencia num ato que todos os povos e sociedades condenam

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