Resumo o homem cordial
De acordo com o texto o que vemos é uma mistura de Estado e interesses pessoais, uma mistura do Público e o privado. Segundo ele “Quando os jovens eram transplantados para longe de seus pais, eles assumiam um senso de responsabilidade, que até então lhes fora vedado”.Eles passariam então a ter uma visão mais igualitária, mais humanista e menos pessoal da administração publica. Aprenderiam a trilhar o próprio caminho, sem tornar o público como algo individual.
Com o crescimento das cidades, o homem se vê obrigado a ser individualista. A cordialidade é também, de certa forma, uma negação a isso, pois ela aproxima as pessoas e cria uma esfera nova de regras, como num círculo familiar. No fim da análise, Sérgio Buarque de Holanda mostra como até mesmo a nossa religião é “cordial”, uma vez que não é rígida nas formas da oração e chega a aproximar os santos, de um jeito que poderia ser julgado até mesmo como desrespeitoso em outros países, como é o caso da Santa Teresinha (Teresa de Lisineux).
O homem cordial foi publicado pela primeira vez em 1936, no livro “Raízes do Brasil”, primeiro de Sérgio Buarque de Holanda, em uma época em que o brasileiro começava verdadeiramente sua busca por uma identidade (a partir da semana de arte de 22). A Penguin-Companhia apresenta o texto, na íntegra, em um livro que leva o mesmo nome. Junto desse ensaio, o leitor encontrará outras das principais obras do autor, como “O poder pessoal”, que é uma análise do império brasileiro no século XIX, através de relações de poder do imperador que, aos poucos, se perdem; “Experiência e Fantasia”, que é uma crítica sobre a falta de fantasia nos registros quinhentistas dos portugueses sobre o Brasil, além de “Botica da natureza” e “Poesia e