resumo homem cordial

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O Capítulo V sobre o "homem cordial" aborda características que nos são próprias. O "homem Cordial" apresenta inicialmente uma oposição entre o círculo familiar e o Estado, um jogo de relações diferentes. Encontram-se presente os dois princípios de Sófocles: Creonte encontra a nação abastra, impessoal da cidade em luta contra essa realidade concreta e tangível que é a família, e Antígona contra as ordenações do Estado, atrai sobre si a cólera do irmão, que não age em nome de sua vontade pessoal, mas da suposta vontade geral dos cidadãos, da pátria. Nessa relação observa claramente um verdadeiro conflito, que se encontra presente ate hoje, de família e Estado.
A vida em Sociedade no "homem cordial" é antes um viver nos outros, de certo modo, uma libertação da agústia que sente em viver consigo mesmo. Dentro dessa visão Nietzsche enfatiza que "Vosso mau amor de vós mesmos vos faz do isolamento um cativeiro".
Em nosso País o tipo primitivo da família patriarcal, e o desenvolvimento da urbanização, criaram um "desequilíbrio Social", cujos efeitos mantêm-se vivos ate hoje. Devidos a Max Weber a fim de elucidar o problema e dar um fundamento sociológico a caracterização do "homem Cordial", conceitua de "Patrimonialismo" e "Burocracia", fazendo uma relação aos interesses objetivos e as capacidades próprias que são inerentes a esse "homem cordial".

Por fim, o capitulo faz uma exaltação dos valores cordiais. Que no domínio da lingüística o modo de ser dos brasileiros empregam as terminações em "inho", os chamados diminutivos. E o caráter intimista e popularista do brasileiro com aversão a religião e a devoção que é explicável porque no ambiente que vivemos não é comum a reação de defesa, o brasileiro recebeu o peso das " relações de simpatia", que dificulta a incorporação normal a outros agrupamentos. Por isso não acha agradáveis às relações impessoais características do Estado, procurando reduzi-las ao padrão pessoal e afetivo.

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