Papel - raízes do brasil
Luana da Silveira de Carvalho – Administração
Professora Edicléia Rapanos Kantowicz
Faculdade do Litoral Catarinense – FLC/SOCIESC
Administração/ Ciências Contábeis – Introdução as Ciências Sociais e Políticas
19/04/13
RESUMO
O homem cordial. A educação familiar é a base para os princípios da moral. Mas é necessária atualmente uma educação voltada a "vida prática" e não no ciclo domiciliar. A cordialidade e gentileza acima do normal demostrado pelo povo brasileiro estão longe de ser sinônimo de civilidade. Essa manifestação de afetividade é resultado do pensamento em grupo, como ser dependente, e não ser individual. Nossa mania de tratar as pessoas por seu primeiro nome demonstra a necessidade de aproximarmos para o lado sentimental e minimizar a distância existente entre nós que muitas vezes é gerada pela hierarquia social. A verdade é que essa aproximação nos tornou um povo de pouca religiosidade, quando pretendemos manter uma relação mais profunda com as entidades divinas, o que acaba sendo visto por outras sociedades como falta de respeito. O brasileiro não é mais civilizado que os demais povos, sua afeição exagerada pode ser resultado de uma educação familiar errada e incompleta.
Palavras-chave: Circulo Familiar; Educação; Família Patriarcal; Confiança; Brasileiro.
INTRODUÇÃO
Em Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda, define o homem brasileiro como homem cordial. Mas ao contrário do que se poderia pensar, homem cordial não pressupõe a idéia de homem bonzinho ou homem pacífico. Ele é definido como homem cordial porque ele é movido pelo coração, e não pela razão. Talvez o lado mais ruim disso é que o brasileiro é avesso à normas impessoais, ou seja, normas que valham para todos. Acontece que sem normas impessoais não há igualdade perante à lei. O brasileiro odeia ser igual perante à lei. Ele acha que a lei vale para os outros nunca para si próprio. Por isso ele sempre tenta se valer de suas possíveis amizades com