Apocalípticos e integrados- cultura de massa e “níveis” de cultura (umberto eco)
A memória não é mais um meio útil de guardar informações, tradições e simples recordações. Com o advento da escrita, todos esses arquivamentos tornam-se mais práticos e eternos. Além de que, ao transcrever uma experiência, por exemplo, as palavras podem ser arranjadas de tal forma que o leitor imagine e até sinta o que foi vivido contradição da fala de Sócrates, que trata o diálogo como um dado viciado (que da sempre o mesmo resultado).
A modificação dos instrumentos culturais representam, sempre, uma profunda crise do modelo cultural precedente. A apropriação e o aproveitamento desses instrumentos só podem ser compreendidas considerando-se uma humanidade modificada, tanto pelas causas que geraram os instrumentos como pela sua utilização.
Marshall MacLuhan- “o homem gutenberguiano”. Surgimento dos mass medias no período contemporâneo, transformado pelas inovações da Revolução Industrial, pelo novo ser e a nova organização social.
Acusações à cultura de massa:
Nietsche fala da cultura de massa como a “enfermidade histórica” e lista o jornalismo como uma doença. Não só ele, mas vários críticos (radicals americanos) das mass media tratam com nostalgia o assunto, desprezando (intolerância) tanto a nova cultura, quando a massa a quem ela se dirige. E criticam, propriamente, a massificação de valores, de mentalidades, de conhecimentos, em dissonância a uma época na qual apenas algumas classes dominavam os valores.
Críticos: pensamento classista, que reserva às classes mais abonadas privilégios, cultura, arte, conhecimento e valores.
As intenções das críticas são, essencialmente, progressistas na medida em que buscam na reflexão soluções para qualquer problema que se possa encontrar. E a desconfiança em relação a cultura de massa, está na desconfiança no modelo que molda o pensamento social e conduz as massas a um estado blasé, de sujeição, frágil diante de