Resumo: a escrita infantil, o caminho da construção
O livro começa, tratando da indiferenciação à diferenciação do grafismo do desenho e da escrita infantil.
Raquel e Fabiano, personagens do livro um defensor do modo tradicional de ensino e o outro defensor das teorias de Piaget.
Embora cada um defenda um modo de ensino, esses dois personagens resolvem se encontrar com freqüência para juntos, trocarem informações e caminharem juntos na direção de um conhecimento amplo sobre o desenvolvimento da escrita. O desenvolvimento da escrita infantil no modo tradicional enfatiza que para a criança aprender a escrever sozinha é preciso que ela exercite as combinações silábicas na sequência imposta pelo professor, copiando e lendo várias vezes seguidas. Já do ponto de vista evolutivo apontam para o caminho da liberdade sobre o modo da criança desenhar, rabiscar e escrever; dessa maneira ela tem maior chance de aprender a ler e escrever e também dominar conceitualmente esse sistema da linguagem.
A criança tende a possuir uma natureza de curiosidade, pois desde cedo ela está atenta a tudo o que a rodeia. Ao entrar na escola, não é diferente e ainda aumentam as chances que elas se envolvam com a leitura e a escrita. Ela tem a oportunidade de observar o professor escrever seu nome no diário, na lousa ou ainda abrir o livro pra contar uma história.
Quanto às trocas linguisticas, elas são importantes, porque é através dela que o homem representa suas ideias. Essas conquistas sociais visam à comunicação de modo a compartilhar significados tornando-se essenciais para o desenvolvimento de ambos os sistemas.
Ao interagir com uma criança, muito pequena, a maioria dos adultos comporta-se como se compreendesse com clareza a importância das trocas lingüísticas. Pois, intuitivamente ela conversa com criança sobre um monte de coisas canta música e neste caso, o adulto age como um interlocutor, disposto a interpretar qualquer tentativa de comunicação vinda da criança. A criança percebendo que está sendo compreendida, ela