aprendizagem
O trabalho desenvolvido teve como objetivo repensar os métodos usados na escola onde fiz observações pedagógicas e entrevistas com professoras da Fase I, bem como ampliar minha visão sobre os processos de alfabetização. Durante o desenvolvimento da pesquisa teórica, me identifiquei com as palavras de Luiz Carlos Cagliari ao definir que o professor não precisa de um método específico, ele faz seu próprio método, usando sua criatividade e experiência. As professoras entrevistadas mostraram ser conscientes da necessidade de alfabetizar partindo do conhecimento que o aluno traz consigo e de variedades textuais para visualização, para depois transformar esse conhecimento em aprendizagem sistemática.
Sabe-se que o segredo da alfabetização é a leitura, e escrever é decorrência desse conhecimento. Não se pode escrever para depois ler; é o inverso, primeiro o aluno se familiariza com os vários tipos de texto, lê, e depois escreve. Neste sentido é necessário repensar que um novo método não resolve os problemas da alfabetização. É preciso analisar as práticas de introdução da língua escrita, tratando de ver os pressupostos subjacentes a elas, e até que ponto funciona como filtros de transformação seletiva e deformante de qualquer proposta inovadora. Procurar sempre uma forma de oferecer à criança a base de sustentação da alfabetização: a leitura, para que haja uma alfabetização concreta e significativa para o aluno.
Palavras-Chave: leitura – escrita – métodos
I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho terá como objetivo discursar sobre um assunto que ocupa, hoje, o lugar central na discussão da educação escolar no mundo, a alfabetização e seus problemas.
O trabalho irá relatar as várias tentativas de se processar a alfabetização, nos chamados Métodos Tradicionais de Ensino, quais foram suas vantagens e desvantagens, qual a necessidade de se ter um método específico ou não.
Mostrará também alguns pensadores e teóricos como Emília Ferreiro (1991), Cagliari (1998), Moll