Resumo . A didática e a formação de educadores
Vera Maria Candau inicia o texto colocando o papel da didática em questão. Se possui um papel eficiente ou se trás efeitos negativos para o professor.
Candau cita Salgado ao dizer que a didática pode contribuir com a alienação dos professores em relação ao trabalho. No entanto, esta perspectiva é válida a partir do momento em que é analisado o contexto social, educacional e político da sociedade em que se é aplicada a matéria.
O objeto de estudo da didática é o processo de ensino-aprendizagem, o qual está direta ou indiretamente presente no relacionamento social.
Na visão humanista, a relação entre as pessoas é o centro do processo. Para esta abordagem, a didática deve focar no processo de aquisição de atitudes como empatia, calor. Considera-se portanto, o componente afetivo no processo de ensino-aprendizagem.
Em relação à dimensão técnica, o ensino aprendizagem é considerado um processo sistemático.
No tecnicismo, a dimensão técnica é avaliada de forma dissociada de raízes ideológicas. “(...) A questão do “fazer” na prática pedagógica é dissociada das perguntas sobre o “por que fazer “ e o “para que fazer” (...)”. (Candau, 2005, pg. 14)
Para resumir a primeira parte do texto, para se obter com eficiência o ensino-aprendizagem, deve-se estudar e considerar as condições, organizações sociais do indivíduo a ser educado.
Na segunda parte do texto, é explicado as concepções da Escola Nova e os problemas para superar a escola tradicional. Neste momento, deveria levar-se em conta os interesses espontâneos, as concepções de cada criança. A didática deste período de mudança para Escola Nova, é psicológica, é enfatizada a parte de dar atenção às diferenças indivuais e necessário “aprender fazendo “ e “aprender a aprender”
Ademais das concepções da escolanovista, a autora põe em questão o