Resumo A arte primitiva em centros civilizados
PRINCE, Sally, Arte Primitiva em Centros Civilizados. Rio de Janeiro: editor UFRJ, 2000 [1992].
Resumo:
Ao falar da arte primitiva o que se quer dizer? Indaga a autora logo no inicio de seu texto. Afirmando que ao longo dos anos tiveram diversas definições que acabavam “atravancadas por longas explicações” (p.19). Inicia a discussão acerca do temo “Primitivo” sobre a dificuldade de definição do termo e como muitos autores não “conseguem abandonar nem o termo e nem sua conotação evolucionista”(p.19). Durante o texto os conceitos como “arte primitiva”, “ocidental”, “grande civilização” são revistos. Buscando trabalhar com uma segunda visão acerca do tema, a de acadêmicos, curadores, marchands, opiniões que emergem do “conhecimento transmitido”(p.24) tratando de algumas pressuposições culturais básicas.
Ao falar sobre os conhecedores de arte, afirma sobre sua aptidão para falar de arte e sobre a pompa e do portar do conhecedor de arte. Relacionando com a ideia de “selvagem” e sua falta de vestes e educação. E que estes dois indivíduos se relacionam ao se flara de mercado de Arte Primitiva. Colocando em questão a ideia de gosto em questão afirmando que os especialistas e seguidores participam “de uma experiência que é muito mais complexa, em termos de sugestões culturalmente aprendas, do que a simples reação a estímulos visuais” (p.45).
Coloca em questão a ideia do primitivo com infantil, livre da civilização. Ao falar da sensibilidade estética que afirma que “ embora o mero poder estético das obras-primas Primitivas atravessem as fronteiras linguísticas e culturais para alcançar sensíveis amantes da arte ocidental” (p.60) os membros destas sociedades seriam incapazes de participar de experiências supraculturais.
Ao falar de “Família Humana” afirma que ao mesmo tempo em que ao se falar do Primitivo pode-se reconhecer a dualidade dele ser ao mesmo tempo “irmão” e “outro”. E ai se falar de artistas primitivos se utiliza uma “retórica padrão de