O Mal-Estar na Civilização
Disciplina: Seminário Interdisciplinar e Pratica de Competência ll
Professor: Dr. Jotha Junior
Alunos: Alberto Quitério e Joabe Almeida Rios
Assunto: O Mal-Estar na Civilização
31 de outubro de 2014.
RESUMO
Nesta obra Freud destaca a investigação das raízes da infelicidade humana, do conflito entre instintos e cultura, e de como a sociedade se impõe sobre o homem. Freud defende a ideia de que a civilização poupa os homens das principais fontes de sofrimento, protegendo-os da natureza e regulamentando os vínculos que criam entre si, mas, em troca, exige o sacrifício de suas pulsões. Ao traçar esse embate entre homem e civilização, Freud definiu seus principais conceitos psicanalíticos, pulsões de prazer e de morte - e modificou definitivamente a imagem que o homem tem de si mesmo, dando origem à psicanálise. Este clássico da sociologia e da antropologia proporciona um verdadeiro mergulho na teoria freudiana da cultura, segundo a qual civilização e sexualidade coexistem de modo sempre conflituoso. A partir dos fundamentos biológicos da libido e da agressividade, Freud demonstra que a repressão e a sublimação dos instintos sexuais, bem como sua canalização para o mundo do trabalho, constituem as principais causas das doenças psíquicas de nossa época.
O autor também trata de três fundamentos que estão entrelaçados a noção de civilização: a angústia, a agressividade e o sentimento de culpa. Ele afirma que, quando a agressividade não pode ser colocada para fora, ela é incorporada inconscientemente alimentando assim o que se chama de superego, e é a partir disso que o autor começa a desenvolver o termo sentimento de culpa apontado por ele como um aspecto central do indivíduo com a cultura. Ao refletir sobre o propósito da vida, Freud chegou à conclusão que o objetivo da civilização, não é a busca da felicidade e sim a renúncia dela, e mesmo com todo o progresso técnico e científico,