Mal estar na civilizacao

RESUMO
1º capítulo:O Eu

Para Freud desde o nascimento do que temos maior consciência é do nosso próprio eu, o bebê vê os objetos como uma continuação de si mesmo,somente com o passar do tempo é que ele passa a ter conhecimento dos outros objetos como partes externas a si, ao nascer o bebê não tem o ego formado, somente através de estímulos externos vai desenvolvendo-o alcançando essa distinção aos poucos. Aos poucos percebe que não consegue satisfazer suas necessidades sempre que quer e que precisa dos outros (neste caso o peito) sempre que precisa satisfazer uma necessidade. É pela dor e pelo incômodo que o bebê começa a separa as fontes de desprazer, separando o que é o Eu do que é exterior.
Supõe-se então que tudo pelo que o bebê passa até a fase adulta continua preservado em sua mente, supondo-se que tudo o que passou é preservado na vida mental assim como no desenvolvimento, cada fase vai sendo superada pela seguinte e guardada para formar nossa personalidade, o nosso Eu verdadeiro, somente o que está na mente pode ser preservado.
Freud trata a religião como algo ilusório, porém um amigo tenta lhe convencer que a religiosidade é maior que a religião, é uma sensação de eternidade que nos acompanha a todos, um sentimento ilimitado, oceânico que nos envolve a todos.Essa vinculação com o mundo soa tão estranha e não se ajusta ao contexto da psicologia, que se torna justificável a tentativa de descobrir uma explicação psicanalítica, genética – para esse sentimento. Nem sempre a religião esteve vinculada a sensação Oceânica, essa foi uma primeira tentativa de se consolar religiosamente, como se fosse possível rejeitar o perigo reconhecido pelo ego e ameaçá-lo com o mundo externo.

2º Capítulo:O sofrimento

Este sentimento oceânico desenvolve a função de um pai, a quem devemos satisfação e retratação, Deus se enquadra neste papel de pai, pois devemos prestar contas a ele sempre.
O sofrimento nos vem a partir do nosso próprio corpo, do mundo externo e dos