O mal estar na civilização
FUNDAÇAO EDUCACIONAL DE DIVINOPOLIS – FUNEDI
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇAO E PESQUISA – INESP
9º Periodo de Psicologia Noturno
Professor: Cleyton
O mal estar na civilizaçao
Freud diz não tem como separar psicologia social e psicologia individual, pois não existe sujeito que não seja social. Para o ser humano vale mais evitar o desprazer do que obter prazer, e com o toxicômano é a mesma regra, se ele lança mão da droga ele perde o prazer.
O toxicômano não precisa seduzir, basta ele usar droga. Há três formas de sofrimento o primeiro é com o corpo, pois ele não corresponde o que queremos. O segundo é a relação com as pessoas, que é maior o sofrimento e em terceiro o mundo externo, pois só sentimos o sofrimento com o corpo. O corpo esta sempre ligado a psicanalise, para a psicanalise a droga não é uma doença e sim um remédio, pois na droga ele encontrou uma saída para seu mal-estar, é para suportar a vida.
Freud chegou à conclusão que o indivíduo não pode ser feliz na civilização. Mesmo com todo avanço o homem não se tornou mais feliz. Ao pensar sobre a intenção da vida, ele chegou à conclusão de que o objetivo da civilização não é a felicidade, mas é a renúncia a ela. O indivíduo vive em uma busca constante pela realização da satisfação do prazer, mas esta satisfação é impossível de realizar num mundo carente e insuficiente de recursos. O mundo é agressivo as necessidades humanas, para tudo que é bom e prazeroso exigem-se trabalhos duros com sofrimentos. A sustentação da civilização exige que o individuo trabalhe. Mas os homens não são amantes do trabalho e os argumentos não tem valor nenhum contra suas paixões. Assim, é somente através da repressão social que os indivíduos são obrigados a trabalharem.
O uso de substâncias tóxicas dá acesso a um mundo fantástico e prazeroso, em lugar do mal-estar provocado pelo princípio de realidade. Neste caso, as substâncias químicas podem ser produzidas pelo